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Uma excursão ao Cairo foi um grande desconhecido desta viagem. Por um lado, seria uma pena estar no Egito e não ir à capital e não ver as pirâmides, por outro lado – a situação políticia era inflamada. Apoiantes e opositores das ações recentes do presidente Morsi tinham feito seus acampamentos na praça principal, Tahrir. Além disso, aproximava-se o referendo sobre o projeto da nova constituição; de acordo com a oposição ela não garantia plena liberdade às minorias religiosas e às mulheres.
Opiniões dos
egípcios próprios quem perguntávamos sobre isso, foram divididas. Alguns
aconselhavam-nos não ir porque era perigoso, outros deram de ombros e disseram:
se não vão para a praça à noite o que poderia acontecer? Então nós fomos. Valeu
a pena!
A aglomeração do
Cairo conta com cerca de 20 milhões de habitantes. Tínhamos medo de que essa
enorme cidade nos sobrecarregue como há algum tempo atrás Mumbai, Nova Deli ou
Izmir. Nada disso. Apesar das multidões nas ruas e congestionamentos durante as
horas de ponta, a cidade é bastante acolhadora para os turistas, em parte
porque a maioria dos monumentos e atrações populares são facilmente acessíveis
e a maioria dos autocarros de longa distância chegam na vizinhança da praça
Tahrir.
Praça Tahrir à manha, silenciosa e parecida a um lugar de piquenique do que dos protestos duma democracia recem-nascida |
Vale a pena saber
que viajar de noite é um pesadelo. Motoristas ligam o ar-condicionado a 10-11
graus porque o frio impede-lhes de adormecer ao volante. Todos sentam-se nos
chapéus e cachecois, mas ninguém nunca vai dizer uma palavra. Além disso (pelo
menos é o que nós experimentamos) TV e rádio são ligados oo volume máximo. Seis
horas. Mas não se perde um dia para viajar...
Panorama da cidade desde a Citadela |
Vale a pena saber
O ponto central
do Cairo moderno é a praça Tahrir, no centro do qual há um grande monumento de
granito de quediva Ismail. Aqui ficam: o Museu Egípcio, o grande prédio do
governo – Mugamma (havia um muro construído em frente no tempo da nossa estadia
– para defendê-lo contra os manifestantes) e a Universidade Americana no Cairo
(num pequeno palácio de 1878) .
*Informação Turística:
estação de comboios Mahatta Ramsés, 9.00-17.00; Posto de Turismo do Cairo; rua Adly
5, perto da praça Opera, 8.30-20.00
*Polícia
Turística: 126, +20-2-391-9144
*Correios, praça
Ataba, segunda-quinta 7.00-19.00, sexta 7.00-12.00
Atrações
*Museu Egípcio – praça
Tahrir, diariamente 9-18; a maior coleção de arte árabe no mundo; sinais em
árabe e inglês; entrada: 60 LE; câmara das múmias reais: 100 LE, áudio guia: 20
LE. Antes de entrar é preciso deixar uma câmera fotográfica e vídeo num
depósito porque não é permitido fazer fotos dentro. Claro que os turistas, bem
como os locais, encontram uma maneira de fazê-las porque não te dizem que deixes
um móvel. Tens de ter cuidado porque há câmeras de vigilância por todas partes
e com certeza um empregado do museu virá imediatamente.
Este museu é
„must see”. Depois de passar várias câmaras sentes-te um pouco aturdido ao ver todas
essas coisas.
Tem cuidado: em
frente ao museu há pessoas que dizem à essa hora os turistas individuais não podem
entrar e que a entrada fica do outro lado do edifício. Nós não acreditamos o que
eles diziam sobre o horário mas fomos na direção que nos tinham apontado e temos
feito todo o caminho ao redor do edifício. Eu ainda não consigo entender por que
alguém faz uma coisa dessas, se não por maldade pura, como não tem qualquer
interesse em fazê-lo.
*Igreja São José –
rua Muhammad Farid que atravessa Qasr an-Nil; o maior templo católico na
cidade, construído em 1909, em frente a ela há a sede do Bank Misr, referindo-se
a arquitetura islâmica tradicional.
*Al-Gazira –
uma ilha („gazira” quer dizer ilha em árabe) ligada ao resto da cidade por três
pontes, duas delas ficam perto da praça Tahrir. Há aqui: edifício de Opera -
complexo cultural construído pelos japoneses e Cairo Tower com 152 metros de
altura, pode-se ir para cima por 70 LE para admirar uma vista maravilhosa da cidade.
Na parte norte da ilha há um bairro chamado Zamalek – cada vez mais popular
entre turistas; há missões diplomáticas, hotéis, restaurantes e bares lá.
Entrada à igreja de São José (em reforma) |
Ruínas da igreja copta antiga |
*Al-Fustat –
situado a leste do Cairo Velho, os restos da primeira capital muçulmana do
Egito. Vale a pena ver a mesquita Amr ibn al-As, construída em 641 e
reconstruída muitas vezes; diariamente 9-16, fechada para as orações da sexta
12-13.
*Citadela;
diariamente 8-17, mesquitas fechadas para as orações da sexta, entrada: 50 LE;
entrada pelo portão al-Mokattam da rodovia Salah Salim. Na parte sul há a
mesquita Muhammad Ali Pasha (chamada também a Mesquita de Alabastro). Vista desde
a plataforma de observação é realmente empolgante; do outro lado do pátio há o
palácio Al-Gawhara o que é agora um museu. Há também a mesquita an-Nasir, o Museu
Militar e o Museu de Carruagem aqui.
Nesta parte da
cidade há um maior bazar Khan al-Khalili, mas parece que a sua fama é muito
exagerada.
A Citadela |
*O Cairo Medieval
– a mesquita Ibn Tulun, rua As-Saliba, é considerada como uma das maravilhas da
arquitetura muçulmana; o edifício rodeado por ruas estreitas faz uma grande impressão,
graças à sua simplicidade e tamanho; o seu minarete em espiral é também muito
interessante; diariamente 7-17.
Na rua As-Saliba
começa Kasaba – a estrada principal do Cairo medieval; nesta parte da cidade há
muito para ver. A tua atenção será desenhada pelas fachadas maciças dos dois
escolas – madrassa Shajku e khanqah (uma mesquita com uma parte residencial)
cercam rua As-Saliba e criam uma pitoresca paisagem oriental. Na parte norte da
praça Kara, em ambos os lados da passagem para rua Muhammad Ali há dois prédios
enormes sacrais: mesquita e madrasa do sultão Hassan; diariamente 8-17; a
mesquita é o maior edifício mameluco na cidade.
O melhor jeito de
visitar o Cairo Medieval é a pé. Uma das rotas mais interessantes começa em Bab
al-Gadid, portão norte da Citadela, e leva até Bab Zuwayla. Passa-se muitos
edifícios, mesquitas, etc, atingindo o Museu de Arte Islâmica na praça Ahmed
Maher (chamado também praça Bab al-Khalq), na esquina da rua Port Said e a rua al-Kala'a;
diariamente 9-17 , entrada: 50 LE, câmera: 10 LE. Este museu, um pouco
negligenciado, mas interessante, apresenta uma das maiores coleções de cerâmica
islâmica, esculturas em madeira, tapetes, tecidos, manuscritos, etc no mundo.
A mesquita do sultão Hassan vista da Citadela |
A maioria dos edifícios do Cairo Velho cairam em negligência, apesar disso vale a pena vê-los |
Portão Bab
Zuwayla foi construído em 1092, é lindamente renovado; no alto da parede paira
um troféu misterioso composto por ferramentas de metal e armas cuja origem não
é conhecida até hoje. Acima do portão há dois minaretes pertencentes à mesquita
do sultão Al-Mu'ayyad.
*Mesquita e
Universidade Al-Azhar, El Darb al-Ahmer – rua Al-Azhar (chamada também rua
Youssef Abba), o complexo de edifícios mais maravilhoso e mais antigo dos
Fatimidas, construído em 971; a universidade foi fundada em 988, é uma das mais
antigas universidades no mundo que ainda trabalha; entrada à mesquita através
do Portão de Cabeleireiro do século XIV.
*Ilha Rhoda (Rhoda
Island) – na parte sul há o Nilômetro que serve para medir o nível de água no
rio.
Transporte
*Autocarros e
mini-buses – privados e pertencentes ao Cairo Transport Authority, bilhete
1-2 LE; micro-buses privados, bilhete 0,50-1 LE; terminal principal por trás do
Museu Egípcio.
*Metro, www.cairometro.gov.eg;
circula de 5.30 até 1.00 no verão / até meia-noite, no inverno; bilhete
simples: 1 LE.
Principais
estações de algum interesse para os turistas:
-Mubarak – praça
Ramsés, perto de estações ferroviária e rodoviária,
-Sadat – praça Tahrir,
10 entradas, perto do Museu Egípcio,
-Mar Girgis – em
frente ao Museu Copta.
Alojamento e alimentação
Nas imediações da
praça Tahrir há uma abundância de hotéis e pensões. Um quarto duplo com casa de
banho privativa, ar-condicionado e Wi-Fi não deveria custar mais de 200 LE. Se
um banho compartilhado é OK para ti e vais na temporada quando não se precisa dum
aparelho de ar-condicionado, vais encontrar um quarto duplo por 100 LE – a
poucos passos da praça Tahrir.
Quanto à comida –
como em qualquer outro lugar pode-se comer um almoço para 15 LE, mas podes também
gastar dez vezes mais. Depende do teu gosto, se preferes melhores restaurantes
ou se gostas de pratos locais e lugares onde os locais costumam comer. É melhor
aplicar a seguinte regra – entrar onde há muitas pessoas locais porque isso
significa que dão boa comida. Quem não pode viver sem fast-food pode encontrar
instalações das principais cadeias internacionais como McDonald’s ou KFC. Há
também cadeias locais.
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