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Milhões de poloneses têm já visitado o Egito. Claro, a maioria deles viaja com agências de viagens para Sharm El-Shekh ou Hurghada. Isso não é a minha xícara de chá – estender-se na praia e reclamar-se do calor. Por outro lado - o Egito é um dos berços da civilização e sempre foi na minha lista. Em 2012 “amadureci” para esta viagem. Não seria eu mesmo se não tivesse combinado umas férias organizadas com uma visita por minha conta, embora não tinha certeza o que vai sair disso por causa da situação política inflamada no Egito.
Dicas práticas
O Egito é um país grande, com uma área de cerca de 1 milhão de quilómetros quadrados, então é três vezes mais grande do que a Polônia. Uma grande parte é coberta por um deserto, assim que as cidades, especialmente o Cairo, são superpovoadas. A população do país conta com cerca de 82 milhões, dos quais uma quarta parte vive na aglomeração do Cairo.
Um visto (para poloneses) ou melhor taxa de entrada, custa $15, pode-se comprá-la no aeroporto.
*Embaixada da Polônia no Cairo, Al-Aziz Usman St. 5, Zamalek, tel. +20 2/3417456, 3409583.
*Bancos: abertos 8.30-14.30, mais longe em grandes cidades e lugares turísticos.
*Lojas: depende do tráfego turístico. No centro do Cairo algumas lojas estão fechadas no domingo. As mercearias estão frequentemente abertas 24/7.
*Moeda: libra egípcia (LE ou EGP); em dezembro de 2012 um dólar equivaleu a 6 LE.
*Telefone: três maiores operadores de telefonia móvel são Mobinil, Vodafone e Etisalat. Eu usava Vodafone. É melhor comprar e ativar um pacote inicial na loja porque é necessário ligar ou enviar um SMS e a mensagem volta em árabe. É melhor fazer isso numa loja principal, porque numas lojas pequenas as vezes enganam aos turistas e exigem preços mais elevados. Um pacote inicial de Vodafone com o cartão SIM, número de telefone e 2 GB para navegar na Internet custa 35 LE.
Roteiro
Estas férias foram uma combinação de conveniência e um desejo de ver todas as coisas mais interessantes no Egito. Além disso, é mais barato comprar um pacote numa agência de viagens, mesmo se passares algum tempo fora dum hotel. Um bilhete de avião de ida e volta da Polônia para o Cairo custa cerca de 1600 PLN (aproximadamente US$ 480), enquanto que uma semana na opção AI (all inclusive, tudo incluído) - 1500. É por isso que, juntamente com os meus amigos, decidi comprar um pacote de duas semanas AI (1800 PLN). Temos deixado o nosso hotel sem pesar por alguns dias porque ainda era mais barato do que uma viagem organizada por nossa conta.
Compramos um pacote na agência Alfa Star. Partida: 6 de dezembro do aeroporto de Katowice às 11h45, chegada a Hurghada às 16h45 (hora local 15.45). Volta: 20 de dezembro, partida às 7h30, chegada às 10h45 (hora local na Polônia).
Após as experiências das nossas viagens anteriores, decidimos não tentar visitar todos os lugares em duas semanas mas escolhemos as coisas mais interessantes para nós:
- Hurghada – mar e sol;
- Luxor – excursão comprada na agência, visita aos templos e túmulos;
- O Cairo – cidade e pirâmides em Guiza, viagem organizada por nossa conta.
Hurghada
Há anos um uma aldeia de pescadores, hoje um animado resort. Segundo a Wikipedia, em 2006 o número dos habitantes chegou a 160.000, mas de acordo com outras fontes é mais baixo – 100.000. Todos os anos milhões de turistas vêm aqui, principalmente da Polónia e da Rússia, mas também de outros países.
Panorama da cidade |
Pátio do Triton Empire Hotel |
Temos refeições em um restaurante no nosso hotel e no Triton Empire Beach que pertence à mesma cadeia. A nossa praia fica lá também, cerca de 200 metros do nosso hotel. Além disso, podia-se tomar um mini-bus para chegar lá. Fizemos isso uma vez como tínhamos medo de que a praia fosse longe. Esperamos 5 minutos para partir e a rota durou cerca de 15 segundos... Mais tarde costumavamos ir a pé.
Vale a pena notar que em Hurghada não existem praias públicas, todas elas pertencem a um dos hotéis ou resorts. Se alguém decide viajar lá por conta própria e quer nadar no mar, terã que ir para Gouna que fica cerca de 30 kms de Hurghada.
Apesar dos nossos medos não temos experimentado a chamada “vingança do faraó”, embora estávamos comendo tudo – mas só no nosso hotel. Acho que os proprietários preocupam-se muito com a higiene porque se muitos turistas tiveram problemas, isso resultaria em opiniões negativas. Se alguém tivesse problemas, as pessoas locais aconselham tomar "Antimal".
Não vou elaborar sobre um hotel e uma estadia. Mencionarei apenas que tínhamos uma companhia maravilhosa, graças a quem não nos entediavamos. Mas devo admitir que, geralmente, uma férias organizadas em só um lugar não é a minha xícara de chá. Prefiro mais adrenalina, visitar lugares e ficar entre os nativos.
Temos tentado de ficar com gente local. Foi muito mais fácil no Cairo. É uma coisa totalmente diferente beber um café no lobby dum hotel do que passar algum tempo em um "café" local e beber café ou fumar shisha com sabor de maçã (por apenas 5 LE).
Informação geral
É fácil trocar informações sobre Hurghada na Internet por isso não vou escrever muito aqui. A cidade é dividida em três partes:
- Dahar – a parte mais velha; há aqui estações de autocarros, correios, Aquário, igreja copta, mesquitas, o maior bazar. É o lugar para ficar se quiseres conhecer a vida original dos egípcios.
- Sakkala – uma parte mais nova; a estrada principal é Sheraton Road; há muitos hotéis, restaurantes, bancos e lojas aqui; praça Arousa com uma sereia no meio; uma rua para o mar leva à marina renovada.
- Village Road (Promenade, el-Memsha) – a parte mais nova da cidade; também cheia de restaurantes, hotéis e lojas; nesta parte há uma loja duty-free onde os turistas podem comprar, por exemplo, álcool até 48 horas após a chegada.
Aeroporto
Depois da chegada tens de comprar um visto (vê acima) e passar pelo controle de passaporte (pode-se preencher um formuláario de chegada no avião). Não temos problemas com chegar à cidade (geralmente há só táxis), pois o autocarro da agência nos leva ao nosso hotel.
Vale a pena saber que os preços são muito elevados. Um café num restaurante ao lado do check-in custa até 40 LE! Depois de passar portões de segurança paga-se metade deste preço. Não deixe que os meninos te enganem a pagar por uma casa de banho – não se paga. Os sinais em inglês e francês informam sobre isso, mas não lhes importa e exigem pagamento daqueles que não sabem qualquer destes dois idiomas.
Atrações
A cidade não tem muito a oferecer:
*Igreja Santa Maria – igreja copta, no centro de Dahar, lindamente renovada.
*Aquário do Mar Vermelho – Corniche 6, ao norte do hospital em Dahar; diariamente 9-22/23; entrada: 5 LE.
*Viagens com um barco com fundo de vidro ou um submarino para assistir fauna subaquática; cerca de 2 horas; preço: $30-50, depende do tipo de barco e duma agência.
*Nas imediações ficam uns dos mais belos recifes de coral do mundo - todas as agências oferecem excursões, os locais têm preços mais baixos. Os mais populares são excursões à ilha Giftuna, combinadas com banhos de sol e mergulhos, preço: $ 19-35, dependem duma agência. Nós escolhemos LM Egypt (mais no post sobre Luxor). Todos os meus amigos me disseram que vale a pena ver os recifes. Na verdade, sem exagero, devo admitir que é uma das melhores coisas que tenho experimentado.
Snorkeling e admirar recifes de coral é uma experiência inesquecível |
Transporte
*O meio mais barato são mini-buses. Percorrem várias rotas pela cidade. O preço depende da distância, geralmente 1-2 LE.
*Táxi: veículos de color laranja; distâncias curtas em Dahar: até 10 LE, de Dahar para Sakkala: até 20 LE, longos percursos dentro da cidade (por exemplo para Senzo Mall): até 30 LE.
*Rotas de longa distância – autocarros para cidades e aldeias pertas da Hurghada, por exemplo para Gouna (30 LE), partem da praça ao lado da igreja copta; terminal de autocarros de longa distância fica um pouco mais longe, muitas empresas têm seus escritórios aqui. Os preços variam de acordo com um operador e padrão do veículo.
Compras
Em Hurghada, como em muitos outros lugares turísticos, pode-se ir às compras a qualquer hora. É claro que como em todos os países árabes é altamente aconselhável negociar. Eu não gostaria de ofender ninguém, mas o que os habitantes locais fazem eu não chamo uma negociação, mas um engano. Na minha opinião, negociação significa mover dentro de 20-30% do preço. Exigir três vezes mais dinheiro dum turista do que da gente local – chamo-o batota.
Por outro lado, os próprios turistas permitem os locais faze-lo quando pagam preços muito mais elevados e são felizes de cada libra negociada. Não! Sê duro: pedem 100 LE, oferece 20!
Vendedores apresentam seus bens no souk em Dahar |
No nosso caso ambas as estratégias foram bem sucedidas. Mas, sem gabar-mos, temos ganho experiência no souks de Marraquexe e em mercados de Mumbai e Bangkok. Além disso, eu falo a língua um pouco e não tive problemas com negociações – isso é o que eu chamo satisfação!
(Tem cuidado, verifica os preços não só durante as compras. Podem pedir 10 LE para um café, mesmo que custa 2. Temos-o experimentado na estação de autocarros no Cairo, mas pensávamos que nas estações costumam cobrar mais por alimentos e bebidas do que em outros lugares.)
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